Saturday, May 19, 2007

Dura Praxis Sed Praxis... ou não (continuação)

Pois é... acabou a queima! Agora que já assentou a poeira proponho-me a divulgar e analisar os acontecimentos de teor praxístico-non grato que tiveram lugar durante a semana académica. Isto para que os mais distraidos ou ausentes possam ficar a par de tudo o que se passou. Ora bem, os acontecimentos que aconteceram (é uma coisa que os acontecimentos fazem muito bem... acontecer) foram a imposição se insígnias, que é como quem diz cartolar, e o cortejo; claro que estou a mencionar apenas e só os acontecimentos em que houve a chamada merda. Merda essa que se deveu a certos e determinados pseudo-palermas, dado que nem palermas sabem ser em condições. Os restantes acontecimentos serão relatados numa oportunidade oportuna.

Aparentemente a malta daquela cena, ai como é k se chama? ... PRAXE! É isso! a malta da praxe decidiu não dar o braço a torcer no que diz respeito ao facto de não permitir a participação na imposição de insígnias aos indivíduos e indivíduas que participaram numa cena fixe que houve no Chic que foi a Semana de Engenharia. Atitude que tem toda a lógica visto que toda a gente sabe que ou se vai à discoteca em Novembro a fim de passar uma noite em grande na festa da nossa faculdade junto de muitos daqueles com quem convivemos anos a fio, ou se vai à imposição de insígnias em Maio, agora as duas coisas é que não pode ser!!! Não sei qual é a dúvida! Claro que o digníssimo conselho de veteranos num acto de magnânima benevolência encontrava-se disposto a deixar cartolar aqueles que lhes fossem pedir perdão por terem ido á discoteca, mas porém todavia contudo parece que o referido método de regularização da situação praxística não teve grande aderência. O que tenho a dizer sobre o assunto é o seguinte: LOOOOOOOOOL
Ora constatando que os praxitas iriam manter a sua posição o respeitoso director da faculdade de engenharia (não sei agora o nome do senhor, mas esteve em grande!!!! força nisso ó meu ;-) ) manteve também a sua posição e no domingo, dia da imposição de insígnias, fechou a faculdade permitindo apenas a entrada de estudantes. Domingo esse que era também o dia da mãe e aproveito este espaço para deixar aqui um grande bem haja a todas as mães do mundo, especialmente a minha que tem um filho tão lindo! Obviamente esta saudação não se estende às mães de todos aqueles que são filhos da puta!
Continuando... estando a FEUP aberta apenas aos estudantes os pais dos finalistas não poderiam assistir á imposição e a comunidade praxística tomou a iniciativa de realizar a referida cerimónia no pavilhão desportivo do IPP, que é como quem diz na ESE. Mas ousadamente, e para meu regozijo pessoal, um grupo de finalistas de electro, esse grande curso, decidiu dirijir-se ao magnífico Dux Veterenorum comunicando-lhe o seguinte: "Ó amigo a gente faz o serrote aqui mas depois vamos cartolar à FEUP! Hm? Certinho!" ao que este replicou: "Ah e tal..." Muito bem Carlos!!! Miraste-lhe bem! Desta forma, findo o serrote, raptamos o nosso querido e extraordinário professor e arrisco mesmo dizer Pai Machado e Moura, e também os agradáveis Neves dos Santos e Helder Leite e efectuamos então a nossa própria imposição de insígias no relvado frontal da FEUP (aquela faculdade onde nós estudamos sabem? sim essa!). Ao que parece o referido evento atingiu um tal mediatismo que os próprios Dux, Dux Veteranorum e aquele senhor parecido com o Avelino Ferreira Torres se juntaram à festa e vieram tambem tirar fotografias junto com os pais babados que polvilhavam o relvado ostentando sorrisos de orelha a orelha.















Abriu então a época das especulações de ocasião, surgindo várias teorias sobre o porquê das fotos, o porquê de estarem escandalizados com o facto de ter-mos cartolado na FEUP etc. Pessoalmente penso que... não, não vou dizer pois a minha opinião sobre esse particular não se coaduna com o teor deste blog (eu é que falo caro! Foda-se!). Se alguém quiser saber a minha sensata opinião que me pergunte. Não sei porquê mas algo me diz que não vou ter muitos pedidos.
Agora no que diz respeito às fotos a teoria mais universalmente aceite é que se estavam a munir de documentos fotográficos, em formato digital claro, pois eles são uns gajos modernos, que lhes permitissem identificar-nos no cortejo de modo a não nos permitirem a participação no dito. Ora segundo o que ouvi dizer parece que não nos permitiram mesmo. Digo ouvi dizer porque estive lá e não dei por ela, já que a esmagadora maioria dos cartolados se encontrava do lado dos Non-Gratos e não atrás do ridículo cordão que meia dúzia de caloiros foi obrigada a formar exterminando assim toda e qualquer possibilidade de divertimento que poderiam ter extraído do glamoroso evento em que se encontravam. Boa caloiros, continuem assim dedicados à praxe que qualquer dia ainda vos proíbem de cartolar.
No que diz respeito à qualidade do cordão propriamente dito refiro apenas que a certa altura, tendo eu parado um pouco para sorver mais um gole da minha Super Bock, companheira de inúmeras aventuras e desventuras ao longo dos últimos 5 anos, dou por mim já atrás desse cordão no meio de meia duzia de gatos pingados (finalistas gratos), o que até foi positivo pois encontrei uns amigos e umas amigas e tal. É portanto um bom cordão, ou não, e mesmo que fosse bom bastava a quem quisesse penetrar no dito passar para o passeio e entrar pelo lado uma vez que este não cobria o flanco. Uma verdadeira obra de engenharia este cordel!
O cortejo terminou entao em beleza, como sempre, desta vez com umas vigorosas bengaladas do senhor Rui Rio, e a botar abaixo umas valentes sandes de chouriça e um tintol do melhorio que uns menaços de medicina disponibilizaram. A única coisa que faltou foi a tradicional invasão a ciências que desta vez não teve lugar pois entre a pseudo engenharia e ciências encontravam-se os Non Gratos (nós) e sendo assim teriam que passar por nós e dava chatice por causa das misturas, e as misturas já se sabe, é preciso ter cuidado com elas! Sendo assim engenharia passa agora a ser a 4ª casa no cortejo: 1º medicina, 2º ciências, 3º Non Gratos, 4º Engenharia, ou pelo menos parte dela lol.

Termino deixando uma palavra de apreço ao pessoal de química que optou por boicotar em massa a imposição praxística tendo realizado a sua cerimónia de imposição de insígnias à rebelia no Centro Cultural e Recreativo de Paranhos! Munto benhe! Refiro a título de curiosidade que o serrote oficial (o da praxe, o da ESE) de química foi levado a cabo por apenas 1(!) pessoa, mas que pelo que ouvi dizer até esteve bem. Lanço agora uma questão para o ar... mas afinal qual dos serrotes de química foi o oficial? O "oficial" onde estava uma pessoa? Ou o clandestino onde estava o curso todo? Hmmmm eu acho que sei a resposta...
E gostava também de asseverar, a quem possa ver nestas linhas um post puramente anti-praxe, que não tenho nada contra a praxe, antes pelo contrário, só tenho contra as atitudes menos brilhantes que quem está lá a mandar tem tido.

E é assim a vida meus amigos... Beijinhos e abraços

1 comment:

malukid said...

Só queria dizer 2 coisinhas, mas como não há duas sem 3, vou ter que falar sobre mais qualquer coisa..
Primeiro e o mais importante: o digníssimo director desta mui nobre casa que é a FEUP, é o Sr. Carlos Costa, que achei muito bem a decisão que tomou;
Segundo: está aqui um post muito bom, bem estruturado, bem redigido sem erros, com palavras caras e tal.. gostei;
Terceio: ò moço.. tu escolheste mal o curso! Agora o que está, está.. Mas o curso a tirar a seguir é jornalismo. Depois podes ir pró Iraque, andar a brincar sobre as bombas.. isso é que é fixe.. Ah e em jonalismo há gajas lol